O tempo não é de rir…vivemos com medos, inseguranças, carências, guerras e mortes.
No primeiro fascículo d’As Farpas (1871), Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão lamentam-se de Portugal ter perdido a inteligência e a consciência moral.
As escolas, enquanto instituição, constituíram-se como um pilar fundamental da sociedade e a sua função tem evoluído ao longo do tempo.
Gosto muito de ditados e provérbios. São modos de expressão que preservam a tradição oral e a sabedoria popular.
No início da nossa caminhada enquanto criança, o papel dos avós aos nossos olhos é como o dos pais numa versão branda e leniente.
Começo este artigo por recordar o venerável P. Jean Gailhac: “Cuidai os corações jovens. Serão agentes de mudança e de transformação.” e a palavra sábia do Papa Francisco, a propósito do Pacto Educativo Global: “Educar é sempre um ato de esperança que convida à coparticipação e à transformação”.
Desde a nossa primeira emissão vocal, quando nascemos, passando pelo canto da nossa mãe para nos acalmar e adormecer, até à forma como nos é comunicada a informação de todos os dias, a música está presente nossa vida quotidiana.
Escrever este artigo trouxe-me memórias muito felizes da minha infância e juventude.
Este é um dos maiores dons que Deus nos concedeu – a nossa família.
“A árvore será o que receber das suas raízes!”
Pe. Jean Gailhac